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sábado, 26 de janeiro de 2013

Sobre o documentário - parte 1

Muitos ainda acreditam que pessoas são obesas porque comem demais e passam o dia assistindo TV. Não é totalmente equivocado, porém essa justificativa é muito superficial e incompleta. Há diversos motivos para a obesidade, e no caso discutido aqui, a infantil, não é diferente.

O documentário mostra, de uma maneira bem interessante, um pouco do que acontece com essas crianças. Comenta seus problemas e o quão amplos são os fatores que envolvem a obesidade. O que vou fazer aqui é descrever um pouco do que foi falado no filme junto com comentários.

FAMÍLIA




É uma influência enorme, pois é a primeira que apresenta alimento à criança. É ela que escolhe que comida será o primeiro contato dela. Se o que for servido é algo como um refrigerante, doces, balas, salgadinhos, é o que a criança vai conhecer e associar como alimento rotineiro e comum. Ela provavelmente se acostumará ao sabor (obviamente bem atrativo) e uma refeição que não tenha esses alimentos vai ser no mínimo desinteressante para ela.
A criança não conhece o que é saudável e o que é prejudicial. Ela prova, julga, e caso aprovado, passa a ser a preferência. Tudo que não estiver parecido com aquele gosto vai ser recusado.
Em sua alimentação deveria constar apenas produtos naturais, e sem sal ou açúcar adicionado. Assim ela pode sentir o verdadeiro gosto dos alimentos, principalmente daqueles que precisarão estar presentes no resto de sua vida.
É preciso impedir que a criança já "tome gosto" por alimentos industrializados, exageradamente açúcarados ou salgados.
Criança pequena não pede o que não conhece.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Muito além do peso

No final do ano passado assisti um documentário no cinema. Brasileiro. Sobre obesidade infantil. "Muito Além do Peso".
A única razão de eu ter tomado conhecimento de sua existência foi através do facebook (!), pois uma amiga, também nutricionista, postou sobre.
Fui ao único cinema onde o filme estava passando, no único horário disponível. Haviam mais cinco pessoas na sala.

Foi bem informativo e impressionante. Uma pena esse tipo de filme não ser mais divulgado, mas há alguns motivos para isso:
É brasileiro
Não tem mulher semi nua
Não tem ator famoso
Não tem violência
Não é ficção, é realidade

Enquanto isso, pessoas lotam as sessões para ver filmes como "A viagem" (Tom Hanks, Halle Berry...), que durante três horas faz uma "viagem" com o roteiro. (Quem achou muito bom, ótimo, me explique algumas coisas).

Para um nutricionista, o filme "Muito Além do Peso" foi a confirmação de nossa incansável luta pela saúde, acrescido de uma melhor noção sobre o que está acontecendo também no resto do Brasil, juntamente com vários motivos interessantes para a obesidade nas crianças, e é isso que vou colocar nos próximos posts. Até lá!


domingo, 15 de abril de 2012

Frango de forno ao molho de tomate e azeite

Provavelmente esse não é o nome definitivo da receita, pois é muito grande, mas o primeiro que pensei.
Hoje fiz para o almoço uma "invenção" que deu certo. Em vez de simplesmente cozinhar ou grelhar o frango, resolvi fazer um molho e assar. Não ficou exatamente o que eu imaginei, mas o importante é que ficou saboroso. Esperava algo mais tostado mas acabou ficando mais parecido com frango cozido.

Muitas pessoas têm dúvidas de como fazer um frango que não fique ressecado nem gorduroso. Querem algo diferente do usual para variar o cardápio, mas que seja saudável e gostoso ao mesmo tempo. Não é uma tarefa impossível. Basta sempre ter em casa alguns ingredientes como:

- Alho: para quem quiser economizar tempo, compre alho já picado, mas sem tempero

- Cebola: resiste bastante tempo, ainda mais se colocada na geladeira. A que eu usei para esta receita estava comigo há pelo menos três semanas, quase senti pena de esquartejar a pobrezinha!
É bom comprar fresca e inteira mesmo, o que chamamos de in natura, pois as vezes num mesmo prato ela pode ser cortada de formas diferentes, como você vai perceber na receita

- Ervas: orégano, manjericão, salsa, manjerona, tomilho, etc. Ah, você não tem uma horta em casa? Não vale a pena comprar um ramo inteiro para aproveitar poucas folhinhas? Compre as secas. Existe uma grande variedade, em quantidades bem pequenas e que duram bastante. Obviamente não dá o mesmo gosto, mas faz diferença sim no sabor do seu prato

- Azeite: molhos a base de azeite são muito saborosos

- Molho de tomate: você pode pensar: mas uma nutricionista recomendando molho pronto? Eu respondo: o tomate estraga muito rápido, mas se quiser ir no mercado e fazer aquele molho com tomate de verdade será perfeito. Mas como eu sei que tudo hoje é muito corrido, vale o molho pronto mesmo. Como eu já mencionei em outro post, a alimentação ideal não é apenas comer tudo ao natural, mas saber variar, equilibrar e quantificar, para poder degustar todos os alimentos que gostamos da forma certa!

Vamos ao assunto do post: a receita. Vou escrever aproximadamente, pois não medi as quantidades:

Frango de forno ao molho de tomate e azeite

1 bandeja de peito de frango sem pele e sem osso (usei o meio peito, mas pode ser o inteiro, ou filezinho, sendo que o inteiro recomendo cortar senão demora para ficar pronto)
1 cebola
2 colheres de sobremesa de alho picado
1 caixa ou saquinho de molho de tomate pronto (não precisa ser o de 500g)
2 colheres de sobremesa de salsa desidratada (ou salsa fresca picada)
Menos de 1/2 xícara de chá de azeite
Menos de 1/2 xícara de chá de água
Sal: aproximadamente uma colher de chá (usei sal com aipo, que dá mais sabor)

Preparo:
Picar uma parte da cebola e a maior parte cortar em tiras. Reservar as tiras e colocar a picada num recipiente, juntando com o azeite, a salsa, o alho, a água e o sal. Misturar bem. Se achar que ficou pouco molho acrescente mais um pouco de água e azeite. Reservar.
Num tabuleiro ou assadeira do tamanho que dê para colocar os filés lado a lado, espalhar o molho de tomate.
Passar os filés no molho com azeite.

Colocar lado a lado no tabuleiro em cima do molho de tomate. Com o resto do molho com azeite, espalhar em cima de cada filé. Por último, espalhar as tiras de cebola por cima de tudo.



Colocar no forno pré-aquecido a uns 180graus por aproximadamente 45 minutos, até o frango estar bem cozido. Dificilmente vai dourar a parte de cima, por causa do molho. Vai parecer um frango cozido, mas bem temperado e sem ficar ressecado.

O segredo para variar na cozinha é inventar, inovar, experimentar. As tentativas levam ao acerto. Nem sempre sai do jeito que imaginamos ou queremos, mas o que importa é a vontade e a iniciativa. Não que essa receita especificamente seja inovadora e maravilhosa, mas é apenas um exemplo ou até só uma base para pequenas mudanças que podem fazer a diferença.

Como não comi todos os frangos, resolvi aproveitar para fazer um escondidinho com o que sobrou, para variar. Ficou uma delícia!

Até o próximo post!

domingo, 22 de janeiro de 2012

broa de milho


Acabei de desenformar e achei que ficou bonita. Mas só vou experimentar amanhã. Na receita diz para colocar óleo, mas eu não uso, não fica idêntico, mas ainda fica bem gostoso e mais saudável, né?

Não que o óleo seja um veneno, ele cru faz até bem, moderadamente. Mas reduzir a quantidade de calorias e de gordura em uma preparação sem que fique sem sabor é sempre bom!

10ml de óleo tem 10g de gordura, 20ml tem 20g, etc.

A receita da broa não tenho como colocar, mas fica a dica do óleo. Um dia eu experimento fazer bolo de cenoura sem óleo e conto pra vocês se ficou a mesma consistência e sabor.

Espero que a foto tenha ficado boa. Estou no celular e não consigo ver com clareza, a tela é pequena.

Boa noite!

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sábado, 21 de janeiro de 2012

hidratação

Neste verão abuse da água. 
Beba muito líquido. Sucos naturais, chá gelado, e água mesmo! Se for consumir bebida alcoólica, não esqueça de tomar um copo d'agua também.

Por exemplo: eu ontem de tanto calor tomei uma lata de cerveja. Tão refrescante! Mas depois eu me lembrei que apesar de parecer que mata a sede, ela não hidrata. Como eu suei muito no dia, precisava de água para repor e cerveja não serve. Então tomei também um copo de água. Fica a dica!


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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Salada de batata


Ontem fiz salada de batata com vagem e cenoura. Usei maionese light.
Para melhores resultados, não cozinhe demais as batatas senão na hora de misturar elas vão se desfazer.
Cozinhe as cenouras e a vagem cortadas em pedaços bem pequenos.
Mas e a quantidade de cada ingrediente? Depende de quantas pessoas vão saborear. Para quatro pessoas 1kg de batata é o suficiente para fazer aquela tigela bonita. E aproximadamente 1 cenoura média e 100g de vagem. Mas não é uma regra. O bom dessa salada é que não precisa se preocupar muito com medidas.
Descasque as batatas cozidas e vá colocando num recipiente e jogue uma colher de maionese de vez em quando, para misturar mais fácil na salada.
Acrescente sal antes de misturar se preferir (experimente para saber). Para dar um colorido, salpique salsa picada.
A foto acima não tem salsa, infelizmente eu não tinha...
Se quiser menos calorias, experimente fazer um molho de iogurte, vinagre (e/ou limão), sal e temperos (pimenta, um fio de azeite, ervas...)
Bom apetite!
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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Glutamato monossódico


Outro dia, almoçando, reparei que a embalagem daquele arroz em saquinho estava escrito: não contém sal. "Que ótimo" pensariam as pessoas após ler isso. "posso acrescentar sal, e também é bom para minha saúde, pois não interfere na minha pressão!". Não satisfeita com o que estava lendo naquele rótulo (como sempre), observei os ingredientes. Que interessante, um deles é glutamato monossódico.

 "Gluta o quê?". Algumas pessoas nunca ouviram falar, outras talvez lembrem que glutamato monossodico (GMS) é um velho conhecido tempero pronto. Essa substância é um realçador de sabor, um tempero prático e fácil de usar. Certo? Sim, mas qual o preço da praticidade? Sua saúde e a de sua família. Como?

Essa "magnífica" invenção de laboratório tem sérios efeitos maléficos ao entrar no seu organismo e no consumo a longo prazo: pode provocar arritmia cardíaca, obesidade, dor de cabeça, depressão, entre outros. O GMS é também gerador de radicais livres, aqueles que nos envelhecem, muito falados por aí. Pois é. Existem estudos sobre ratos que foram injetados com GMS e sofreram sérios danos, dentre eles problemas no sistema nervoso e aumento de frequência cardíaca. Outro estudo também com ratos demostrou que a injeção de doses do GMS desde o nascimento causou deficiência de crescimento,  comparando-se ao grupo que não tomou as injeções. Os efeitos do glutamato ainda estão sendo estudados e cada pesquisa esclarece um pouco mais, aumentando a certeza de que esse é um produto ruim para a saúde.
Esse composto pode ser encontrado em alimentos como produtos congelados, temperos prontos, sopas e papinhas, biscoitos, etc.

Voltando para o arroz em saquinho, essa falha (ou malandragem do fabricante) em dizer que seu produto não tem sal é perigosa para quem se preocupa com o sódio ingerido por dia, pois dizer isso confunde consumidores que pensam comer algo sem sódio. O GMS tem sódio, o nome já diz: monossódico. Logo, para os hipertensos, não conter sal é pura ilusão. O consumidor acaba tendo que colocar sal para dar mais sabor ao arroz e fazendo isso aumenta ainda mais a quantidade de sódio daquele alimento.
Além do problema do sódio e do glutamato em si, existem outros produtos que também são prejudiciais, pois contêm o glutamato. Alguns deles são: ácido glutâmico, caseinato de cálcio ou de sódio, extrato de levedura.

Mas qual o objetivo de falar tão mal do arroz em saquinho? Porque foi por ele que surgiu a ideia desse tópico. O problema dele é o conteúdo da informação. Não posso afirmar que todas as marcas são assim, pois não tive como comparar, mas serviu de base para novamente escrever sobre a importância de ler os rótulos com cuidado para não cair nas "armadilhas" dos fabricantes. E alertar para o perigo do glutamato monossódico.

Alguns leitores podem pensar: "mas esse blog só detona os produtos industriais, nos dias de hoje é possível conseguir comer só o que é realmente saudável?". É realmente bem difícil  Mas dá para pelo menos de vez em quando tentar escolher o "menos pior", ou resolver um dia mudar a receita (já que falei de arroz...) e fazer arroz com um pouco de sal e escolher alguns desses temperos, de acordo com o seu gosto: salsa, manjericão, orégano, cebola, alho, ervas finas misturadas (fresco é melhor e mais saboroso, mas desidratado é mais prático), cenoura em cubinhos (o arroz pega um pouco da cor da cenoura). Coloque o que escolheu no início, para cozinhar junto com o arroz. E mais: experimente não colocar óleo e nem refogar nada. O gosto fica igual? Não, mas nada como inovar de vez em quando (e às vezes fazer um pouco de sacrifício) em benefício próprio e das pessoas que comem o mesmo que você! Resumindo, que tal além de variar os alimentos, variar também a forma de preparo e o tempero? E sempre de olho nos rótulos. Boas compras!